Expansão de franquias: como analisar perfil e entorno no novo normal
Enquanto alguns modelos de negócios foram bastante impactados pelos efeitos do Covid-19, em outros segmentos do mercado surgem oportunidades para a expansão de franquias.
O fenômeno não é novo. Isso porque crises costumam impulsionar as pessoas a buscarem formas de empreender, e se associar a marcas consolidadas é um caminho para obter retorno em um prazo relativamente curto.
Neste ano, esta tendência ocorre novamente. Entretanto, o fechamento das unidades devido à pandemia impõe muitos desafios. Segundo estudo da Praxis Business, divulgado em O Globo, de 10% a 15% dos franqueados brasileiros não voltarão a operar neste ano.
Por outro lado, isso faz com que as redes diminuam as taxas e procurem formas de atrair franqueados. Em meio às unidades fechadas, a profissionais desempregados subitamente e a uma economia instável, a definição de estratégias não é fácil.
O cenário é complexo. Mas, com inteligência geográfica, é possível traçar caminhos mais precisos para se atingir as metas e objetivos desejados. Veja como a seguir.
Saiba quem tem aderência à expansão de franquias
O primeiro passo para praticamente qualquer projeto de franchising é definir da melhor maneira possível o perfil do seu potencial franqueado. Quanto mais informações houver a respeito dele, mais fácil se torna o entendimento do que é necessário para atingi-lo.
Desta forma, é necessário listar quais as características básicas que o franqueado precisa possuir. Por exemplo, o quanto ele precisa ter disponível para investir no negócio?
Outro fator importante diz respeito à formação do franqueado. É necessário ser de alguma área em específico, ou talvez registrado em alguma categoria profissional? E por falar em educação, também é importante saber como ocorrerá a capacitação.
Há segmentos que podem demandar aulas estritamente presenciais, seja por causa da forma de atuação, seja para atendimento a normas da categoria.
Neste caso, convém saber avaliar o deslocamento da equipe de treinamento, ou disponibilidade de empresas especializadas e com fácil acesso ao franqueado. Por isso, informações de geolocalização são essenciais nesses aspectos.
Há situações, porém, em que as aulas podem ser adaptadas para um modelo à distância. Com o isolamento social, muitas organizações dos mais diversos tipos precisaram se adequar a esse tipo de atendimento, o que facilita a busca pelo mais adequado.
Mas além do treinamento, os dados territoriais também impactam diretamente nos resultados que essa expansão de franquias pode obter.
Identifique os fatores de sucesso com georreferenciamento
Uma vez identificada o perfil ideal do franqueado, convém se atentar aos critérios sociodemográficos aos quais uma unidade precisa corresponder para ser aberta.
Isso é possível por meio de ferramentas de inteligência geográfica, como o OnMaps, ou mesmo consultoria, ambas soluções oferecidas pela Geofusion. Por meio de uma representação em mapa digital, torna-se fácil visualizar as oportunidades e limites da expansão de franquias.
Por exemplo, uma rede pode ter foco apenas em cidades que tenham mais de 10 mil habitantes na região sudeste. Com esse tipo de solução, ela consegue localizar quais são esses lugares e, ainda, filtrar conforme determinadas características da sua persona.
Redes de perfumes podem descobrir onde há maior concentração de pessoas conforme o gênero ou a faixa etária para definir as regiões em que vai dispôr suas linhas de produtos, ou mesmo pensar em ações para vendas sazonais.
Outra opção é avaliar o mercado ao redor. Ou seja, a presença de concorrentes e a distância que eles estão dos pontos em que se objetiva abrir a unidade da franquia.
É possível até mesmo verificar a existência de negócios que atraem fluxo de pessoas para a região espontaneamente, logo afetando o tráfego da unidade.
Dados na retomada e após
Com informações de inteligência geográfica, como as disponibilizadas pelo OnMaps, o planejamento da expansão de franquias pode ser usado tanto para superação do cenário atual, quanto desenvolvimento de estratégias, independentemente disso.
Isso porque, na reabertura, elas permitem análises como:
- número de casos de Covid-19 por município em São Paulo, para avaliação de risco;
- fase da retomada de cada cidade de São Paulo, para definir onde realizar a abertura das lojas;
- dados vivos de estabelecimentos abertos/fechados na pandemia em todo o País, para acompanhamento preciso do mercado.
Mas em uma situação de maior estabilidade, serve para muitos outros estudos. Alguns deles são:
- identificação de unidades canibalizadas;
- definição de melhores pontos para expansão da franquia;
- readequação de estratégia de produtos, conforme público-alvo.
São inúmeras as possibilidades de obter resultados com inteligência geográfica, cruzando dados de territorialidade e mercado. Essas acima são apenas algumas delas.
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