Publicado em 16/01/2020

Conheça 11 tendências e inovações no varejo brasileiro para 2020

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O ano já começou e, com ele, a necessidade das empresas planejarem soluções alinhadas às demandas do mercado. Da rápida disseminação de novidades tecnológicas à maior atenção ao bem-estar de toda a cadeia de produção, é necessário se adaptar em diversos aspectos. Confira abaixo algumas das principais tendências e inovações no varejo brasileiro para 2020:

1. Entregas rápidas são tendência no varejo brasileiro

É horário de almoço, você está com fome e não quer enfrentar a chuva para se satisfazer. Como resolve esse problema? Provavelmente, pedindo comida pelo iFood, Rappi ou UberEats.

Este é um exemplo de como a falta de tempo, o crescimento de novas tecnologias e a concorrência cada vez mais acirrada tornam a agilidade um grande diferencial competitivo. Neste caso, os aplicativos frequentemente proporcionam uma experiência de compra muito mais viável aos consumidores do que o self service do outro lado da rua.

Isso porque as pessoas querem, cada vez mais, que seus produtos cheguem rápido onde elas estão, e isso se reflete em seus hábitos de consumo. E não é somente no setor alimentício que isso se torna um destaque. Com o surgimento de aplicativos de entrega, como a Loggi, negócios de quaisquer tamanhos conseguem otimizar o processo logístico – e aquele que atende ao pedido mais rápido, logo se destaca.

2. Menos transações em dinheiro vivo

Segurança e praticidade também são palavras-chaves para os consumidores de hoje. Enquanto o mercado financeiro multiplica as opções de cartões e contas bancárias, o desafio se torna, para o vendedor, atender a essa nova demanda, enquanto o comprador procura facilitar seus pagamentos.

São essas algumas das premissas que levam à proliferação de usuários de aplicativos como o RecargaPay e o PayPal. Recursos desse tipo permitem ao usuário não apenas concentrar os pagamentos em um único meio, como ainda agilizá-los, caso, por exemplo, das compras de recargas de celular.

3. Mais ferramentas digitais

Embora muito se fale sobre os impactos das novas tecnologias durante a compra, o uso de ferramentas também melhora a experiência do consumidor, ainda que indiretamente. Isso porque, principalmente em grandes empresas, recursos que leem e interpretam grandes quantidades de dados são fundamentais para garantir a eficiência de processos nos mais diversos níveis.

Desde o monitoramento de concorrentes até a automatização de emails, essas novidades permitem a gestão e mesmo segmentação de grandes volumes de informações. Isso facilita, por exemplo, lojas que tenham que lidar com bases de cadastros de clientes de nível nacional.

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4. Os dados não devem ser ignorados

Além das ferramentas, este é outro aspecto das novas tecnologias que desponta como uma das principais tendências e inovações no varejo brasileiro. Com a concorrência por público consumidor e a abundância de informações que os usuários disseminam durante a navegação na internet, saber captar e gerir isso de forma estratégica impacta diretamente nos resultados de um negócio.

Hoje, muitas empresas de todos os tamanhos utilizam os Analytics do Google ou das mídias sociais para elaborar ações de marketing, mas as possibilidades vão muito além disso. Com as ferramentas certas, é possível traçar um perfil bem preciso do público do seu negócio, bem como hábitos de consumo e, assim, realocar possíveis investimentos ou mesmo identificar cenários futuros.

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5. Location intelligence é um caminho para decisões assertivas

Ainda que informações sobre o público consumidor atual ajudem, não é necessário se limitar a eles para expandir o próprio negócio. Com recursos de location intelligence, é possível obter dados geográficos e sociodemográficos, explorando todo um novo leque de prospects com alto potencial de consumo.

Desde a faixa de renda média do público de uma região até a identificação de pontos de venda de empresas concorrentes, muitas informações são disponibilizadas com o uso de ferramentas de geomarketing. A Yamaha Brasil, por exemplo, devido aos dados obtidos com esse tipo de recurso, reorganizou a própria rede de concessionárias para melhor atender à demanda do mercado. Com isso, conseguiu aumento de 2,5% em market share e 10% em vendas, mesmo em plena crise econômica no país.

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6. Ética, sustentabilidade e responsabilidade social

As empresas estão cada vez mais engajadas em temáticas de responsabilidade social, especialmente no setor de moda. Marcas que demonstram participação efetiva com causas sustentáveis e diversidade tendem a ter maior aceitabilidade por parte do público, principalmente mais jovem. A Adidas, atualmente, é parceira de iniciativas que visam conscientizar sobre a poluição dos oceanos e reduzir a utilização de plástico em seus produtos. Já a marca de roupas Oriba surge exatamente com o propósito de reduzir o consumo e o descarte de materiais, repensando o processo de produção, e doando um kit escolar a cada venda realizada.

Mas isso não é fenômeno de um único segmento. A Ford, nos Estados Unidos, decidiu reduzir o consumo de energia utilizando palha de café em algumas produções automotivas. No Brasil, empresas como Natura e Carrefour possuem parcerias com projetos que incentivam discussões internas e contratações inclusivas para a composição de seus quadros de funcionários.

7. Foco na experiência do consumidor nas lojas

O consumismo desenfreado já não é mais tão satisfatório, ao menos para públicos mais jovens. Nos próximos anos, a tendência é que diminua o interesse do comprador apenas pelos produtos, e aumente pelo serviço em torno dele. Em outras palavras, o que o cliente vivenciar será muito mais determinante do que apenas o preço ou a propaganda. Isso significa que desde lojas conceito até negócios cujo foco seja especialmente a experiência passam a ter maior relevância.

Empresas que apostam em tendências e inovações no varejo se destacam com soluções tecnológicas. Exemplos disso são as lojas autônomas, como a norte-americana Amazon Go, da Amazon, e a da Zaitt, em São Paulo. Ambas funcionam sem funcionários e nem mesmo filas. Ao invés de passar pelo caixa, a compra é validada por meio de aplicativos no celular, vinculados ao cartão de crédito cadastrado pelo usuário.

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8. Atendimento personalizado

Tratar o cliente como um número qualquer pode ser o fim de um relacionamento. Por isso, algumas marcas investem em fazê-los com que se sintam únicos e especiais, como forma de fidelizar a compra. E existem diversas possibilidades de atuação neste aspecto.

Há empresas que utilizam essa estratégia por meio de interações nas mídias sociais baseadas em informações dos próprios usuários. Outras levam isso para o offline, seja dando presentes aos clientes, seja possibilitando a customização de produtos e serviços conforme o próprio gosto. Exemplo disso é a KitKat, que abriu em São Paulo uma KitKat Chocolatory, loja conceito onde o comprador tem a oportunidade de criar o próprio sabor de chocolate.

9. Motivação e bem-estar se disseminam

Aspectos organizacionais internos também impactam nos resultados das empresas, ainda que esse fator nem sempre seja evidente. Por isso, há cada vez mais atenção voltada para áreas responsáveis por prezar pela cultura de modo estratégico. Alguns motivos para isso são mais óbvios, como manter um turnover menor e, assim, evitar custos rescisórios e de contratação de funcionários.

Entretanto, colaboradores motivados também apresentam melhor desempenho. Isso porque eles se tornam profissionais inspirados e, conscientemente ou não, dedicados a transmitir ao cliente a melhor experiência de compra possível. Mesmo em caso de restrições que impossibilitem a oferta de tudo o que é demandado, o empenho no atendimento é percebido e valorizado pelo lado do consumidor. Esse atendimento dedicado logo se torna uma razão para que o serviço seja indicado e a reputação da empresa passada adiante.

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10. Omnichannel: todos os canais importam

Por trás de grande parte das principais tendências e inovações no varejo está a estratégia omnichannel. Ela consiste em uma integração de canais que possibilita maior comodidade e satisfação por parte do consumidor. Isso porque, com a concorrência gerada pela internet, conseguir relacionar diferentes meios e oportunidades online e offline possibilita mais assertividade no atendimento.

Exemplo de utilização dessa estratégia é a Centauro, que, além de vender por meio de sites, aplicativos e lojas, permite que os clientes realizem trocas de produtos em qualquer unidade física, mesmo se a compra tiver ocorrido online. Já O Boticário realiza promoções por canais digitais, mas cuja retirada ocorre offline. Ao buscar seu brinde, o consumidor preenche um cadastro. Assim, além de coletar informações importantes, a empresa ainda consegue fazer novas vendas durante o processo.

11. Lockers otimizam a entrega

Semelhante a um serviço de autoatendimento bancário, o locker torna mais prático o recebimento de produtos por parte dos clientes e, por isso, mais uma tendência no varejo brasileiro para este ano. Ele consiste em um compartimento disponível a qualquer hora do dia, em um ponto estratégico específico, utilizando um código ou os próprios dados pessoais. Assim, é possível fazer a retirada do pedido realizado, sem restrições horárias e com menor risco de dores de cabeça com problemas logísticos.

A Via Varejo é uma cliente da Geofusion que já utiliza esse tipo de serviço. Em compras realizadas pelo site, consumidores das redes Ponto Frio, Casas Bahia e Extra podem optar pela retirada de produtos em determinados postos de combustível em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Quer saber mais sobre as possibilidades e oportunidades que o varejo tem a oferecer? Confira nosso material disponível abaixo:

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