As análises espaciais estão entre os principais fatores que podem levar ao sucesso ou fracasso de uma loja. Isso porque, desde o planejamento de abertura, elas ajudam a entender se as unidades estão sendo direcionadas ao público-alvo certo.

Como? Basicamente, um bom estudo do tipo é o que compreende que um mapeamento vai muito além de traçar linhas, relevos e rotas, mas considera também a dinâmica populacional e influência do ser humano sobre um ambiente.

Isso não apenas no que se refere à construção de vias e edifícios, mas especialmente quando se trata de analisar os diferentes perfis e distribuição geográfica das pessoas pelos locais.

Será que, para abrir uma farmácia, por exemplo, os critérios utilizados são os mesmos de um supermercado? Em certos casos, ambos podem ter estratégias em comum, como quererem ficar próximos de onde exista grande circulação de pessoas.

Entretanto, as motivações que fazem o público comprar um remédio não são as mesmas que o fazem se alimentar. Essas nuances de comportamento são determinantes para os resultados de uma loja, e por isso é importante abri-la no ponto certo.

Embora nem sempre seja fácil de prever as reações do ser humano diante de qualquer ofensiva, com dados de inteligência geográfica isso pode ser bem simples. Saiba mais.

1. Análises espaciais para expansão de unidades

O principal software utilizado para abertura de unidades no Brasil é o OnMaps, desenvolvido por nós da Geofusion.

Ele possibilita acesso a centenas de fontes de dados confiáveis, públicos e privados, permitindo que sejam feitas análises de território, mercado e sociodemografia do País inteiro.

Embora seja prática comum em algumas empresas expandirem apenas pelo feeling de que uma determinada região traz bom retorno, isso se torna bem mais delicado quando ocorrem grandes metas, como dezenas ou centenas de unidades a serem abertas em um período.

Os profissionais responsáveis nem sempre são grandes conhecedores das áreas onde vão precisar atuar. Por isso, dados precisos e profundos fazem a diferença para a execução de uma boa estratégia.

Mas outro aspecto tão importante quanto este é o fato de que os locais com maior potencial frequentemente não são os mais óbvios.

Ainda que as cidades tenham alguns territórios que chamam a atenção de qualquer empresa, análises espaciais bem apuradas logo jogam por terra a crença de que esses seriam os mais prolíferos para o segmento da empresa.

2. Compreensão de público do entorno

Entender quem são as pessoas que habitam ou circulam ao redor de um determinado ponto pode ser importante tanto antes da expansão quanto depois.

Isso porque uma persona bem definida também ajuda a otimizar os mais variados resultados das empresas, seja para abertura de outras unidades, seja para direcionamento de linhas de produtos.

Por isso, o OnMaps possui vários dados para compreensão desse público. Renda média, população por faixa etária e gênero e inclusive a População Economicamente Ativa durante o Dia são algumas das informações passíveis de serem extraídas.

Aspectos relevantes sobre as intenções de compra também são observáveis, como no caso de Potencial de Consumo, que mostra o quanto os domicílios pretendem gastar ao ano por categoria de produtos.

3. Análise de concorrência

O caminho em direção ao público ideal nem sempre é o mais desimpedido. Especialmente em alguns segmentos, a competição pode ser acirrada, e entender a presença dos outros players na região também convêm.

Com o OnMaps, é possível descobrir onde estão localizadas as unidades das grandes redes de diversos segmentos, de modo a facilitar que seja mensurado o quão ameaçadora é a investida nesses locais.

Em certos casos, essa proximidade pode ser justamente parte da estratégia da empresa.

Seja pelo fato de se aproveitarem da competitividade em um mercado impactado pelo consumo imediato, como alguns fast-foods, seja pela pertinência do tráfego gerado por essas redes, especialmente quando se trata de um segmento diferente.

Por isso, as análises espaciais com finalidade mercadológica estão muito relacionadas ao encontro de oportunidades para crescimento dos negócios, por meio da observação de cenários que vão além dos interesses entre empresa e consumidor.

4. Ações de marketing

Empresas muito grandes por vezes se deparam com públicos bastante diversificados. A todo momento, as equipes de marketing e comunicação precisam se adaptar para promoções ou direcionamento de produtos a segmentos específicos.

Com informações de inteligência geográfica, como as disponibilizadas pelo OnMaps, torna-se mais fácil de identificar onde se concentram essas pessoas, servindo aos mais diversos objetivos, por exemplo:

• Vendas sazonais, como as impulsionadas pelo Dia das Crianças
• Segmentação de anúncios para canais digitais
• Elaboração de ações de marketing social

Isso porque, ao mapear o cliente já de acordo com as principais características relacionadas à ação em específico, toda a implementação se torna muito mais certeira em direção ao público desejado.

5. Importação de base

Mesmo o OnMaps possuindo imensa quantidade de dados disponíveis, ainda é possível inserir suas próprias informações internas a respeito dos clientes.

No caso de ecommerces, por exemplo, em que os clientes colocam o endereço de onde moram para que seus produtos sejam entregues, os usuários do software conseguem então mapear esses locais.

A partir dessas análises espaciais, o perfil do público fica mais nítido, e consequentemente, seu comportamento de consumo.

Ou seja, torna-se fácil de identificar onde há maior concentração dos segmentos responsáveis pelos tickets médios mais altos, ou que mais frequentam a loja, entre vários outros fatores.

Assim, o usuário consegue prospectar os locais certos no caso tanto de um estudo de expansão quanto de ações específicas.

Gostou? Além dessas acima, existem várias outras formas de utilizar dados de inteligência geográfica para tomada de decisão no varejo.

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